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Cristina Soraia Psicóloga

Especialista em terapia cognitivo-comportamental

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O ato de ser “bacana”

A Compaixão é algo a se refletir sempre. Você se acha uma pessoa compassiva?

Uma vez perguntei para uma paciente o que ela entendia por “ter compaixão” e ela disse que estava relacionado a sentir pena do outro. Ter pena é um sentimento que a dor do outro pode gerar em você, mas compaixão está relacionada à sua atitude frente ao sofrimento do outro.

É importante checarmos os entendimentos que as pessoas à nossa volta tem, de senso comum, sobre termos relacionados às emoções.

Em terapia vamos tratar compaixão como a atitude de respeito, aceitação (que não quer dizer concordância), e tratar de forma compreensiva a pessoa que sofre, respeitando suas experiências dolorosas, frustrações, fracassos e perdas. Isso diz respeito a “estar lá pelo outro” sem tentar mudá-lo ou minimizar sua dor. Deixar claro que sabe que está doendo e está com ele para o que precisar.

Quando você assume uma postura de tentar fazer o outro achar que está exagerando no próprio sentimento, que não é bem assim ou até de ficar sugerindo formas para que ele possa agir e resolver o problema como se fosse fácil, dizendo que ele deveria ter feito isso ou aquilo, vai fazer com que ele se sinta incompetente em lidar com suas próprias questões. Isso  não é compaixão, é invalidação do outro!

Tem muita gente que diz ter a habilidade da compaixão, mas quando eu pergunto sobre o que ela faz por si mesma quando está em momentos mais delicados, dolorosos, mostrando a sua auto compaixão recebo como resposta, em geral, que ela não entendeu a pergunta,  não pensou sobre o assunto ou ela se exige tanto, sempre com o chicote na mão, que não se permite agir assim consigo mesma. São pessoas que tem pensamentos de perfeição, às vezes se cobrando por não conseguirem o que querem,  se julgando e rotulando como fracas por chorarem diante de um sofrimento. Quando se está diante de algo que não se pode mudar ou gerenciar, às vezes o que há é simplesmente experimentar as emoções que acompanham, com auto compaixão.
A auto compaixão diz respeito a ser compreensiva com as próprias dificuldades, tendo aceitação pela própria dor, se permitindo sentir sem tentar mudar, sem se julgar por estar se sentindo de determinada forma, sem diálogos internos que apontem suas fraquezas. Em resumo gosto de dizer que uma pessoa é auto compassiva quando ela é tão bacana consigo mesma quanto é capaz de ser com outra pessoa que esteja passando pelos mesmos desafios, problemas, dificuldades ou sofrimentos. E você, quando a tensão aperta, você é bacana consigo mesma? 

Ser cientista ou juiz das próprias emoções é a questão. Essa analogia pode ajudar muito. Você, como cientista das suas emoções, é curioso, se pergunta o que exatamente se passa com você, acolhe o sentimento, respeita e se dá o direito de vivenciar o que está sentindo. Já como juiz, você se recrimina, se pune, se diminui, questiona o porquê de estar sentindo aquilo e se julga errado ao sentir. Quando você é juiz, se cobra um jeito certo de sentir e de manifestar o que sente, é cruel consigo mesmo! Você pode passar a observar qual papel você assume quando o assunto são suas próprias emoções. Isso te ajudará a ter clareza e até a escolher se tratar com mais compaixão nos momentos de fortes emoções! Experimente!

  • 28 maio, 2020
  • (0) Comentários
  • Por Cristina Soraia
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Aprisionado no esforço de ser “o melhor”

O que significa para você ter sucesso e realização? Avalie sua resposta. Você precisa de um parâmetro para medir seu sucesso? Provavelmente você dirá que não, mas e se eu pedir que você observe suas atitudes no seu dia a dia? Será que você vai encontrar essa busca por SER O MELHOR?

Você deve estar se perguntando o que tem de errado em competir ou querer ser melhor que outro profissional. Se perguntando se agora você vai ter que buscar ser pior que os outros ou não buscar se desenvolver. Não é nessa direção que vamos seguir nessa reflexão aqui.

Quero te conduzir na direção de perceber o aprisionamento que há por trás da tentativa de ser “O MELHOR”. Observe que esse é um lugar que geralmente implica em comparação, competição, depende de um outro como parâmetro de avaliação, então está fora de você.

Muitas vezes é uma busca que gera muito sofrimento por querer ser O MAIS COMPETENTE num aspecto que pode não ser o seu ponto forte ou querer ser O MELHOR na sua profissão ou na sua área, travando uma batalha constante tentando superar o desempenho de outro profissional.

A reflexão mais importante vem agora. Essa busca por ser O MELHOR, O MAIS vai te aprisionar nesse parâmetro restrito que é “perseguir” o outro. Quando seu parâmetro é o outro, você estará limitado porque intuitivamente sua busca poderá estar dentro do que você vê desse outro que escolheu para se espelhar. E existe outro lado dessa mesma “moeda de limitação” que diz respeito à avaliação do outro. Para ser O MELHOR é necessário que alguém de fora reconheça isso, ou seja, mais uma vez você entregará as chaves do seu potencial na mão de alguém que poderá lhe bloquear com uma simples avaliação, ou até com um comentário frustrante. Limitante não?

Também podemos olhar para outro aspecto da limitação que é ficar buscando a perfeição e só se permitir partir para a ação quando sentir que alcançou o posto de “O MAIS”. 

Por outro lado, como seria se você, em lugar de tentar ser O MELHOR, buscasse ser MUITO BOM no que se propõe a ser e fazer? Você pode escolher ser o que quiser dentro de suas potencialidades e acabar ultrapassando até suas próprias expectativas, pois se o parâmetro é você e o que você é capaz, o limite é você quem faz, ou não. Você pode escolher ser ilimitado nas sua potencialidades e buscar  se aperfeiçoar constantemente. Veja que aqui nessa posição também tem busca por desenvolvimento, mas com foco no seu talento e no seu potencial, e não naquele expertise que o outro apresenta e você não. 

Se o parâmetro é ser mais que outra pessoa, ela será seu limitador. Você iniciará um movimento de ir até “um pouco além” do que percebe que ela foi. Então a comparação e a competição, em alguns sentidos, serão como uma pista de corrida com paredes por todos os lados. Você assume a sua posição, inicia a corrida, mas é bloqueado pela próxima parede até que se liberte na busca por ser você mesmo e derrube a parede que te impede de ver que a pista segue e a corrida continua enquanto você quiser. 

Que tal fazer essa busca dentro de você mesmo. Vai precisar aceitar suas limitações e colocar muita luz nos seus talentos e no seu potencial, tirando seu olhar fixo daquilo que falta para conseguir alavancar o que você tem de muito bom. O olhar que você impõe sobre suas dificuldades e suas lacunas é muito míope e pode levar a cegueira. Uma busca constante focada em algo que não esteja relacionado com seu potencial e seus talentos pode ser um precursor de enfermidades devido ao estresse que isso pode lhe causar. 

Que tal exercitar essa percepção em você? Importante treinar para conseguir identificar se você está buscando parâmetro no outro e se isso está te bloqueando ou causando algum sofrimento. Veja que é um exercício de auto-compaixão e aceitação, mas que não estimula e nem se contenta com a mediocridade. Apenas não se limita, nem se trava no processo de comparação.

Esteja confortável com o que você pode fazer naquele momento, com as ferramentas que tem e se dedique, dia após dia, a ser MUITO BOM. E se quiser usar o termo “MELHOR”, então que seja buscar ser o “MELHOR QUE VOCÊ PODE SER” ou “A SUA MELHOR VERSÃO” dia após dia. Assim você vai se inspirar nesse processo que pode lhe mostrar seu potencial, liberá-lo e alavancá-lo.

  • 28 maio, 2020
  • (0) Comentários
  • Por Cristina Soraia
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