Pular para o conteúdo

Cristina Soraia Psicóloga

Especialista em terapia cognitivo-comportamental

  • Início
  • Quem sou
  • Serviços
    • Grupos Terapêuticos
      • Grupo Terapêutico Crescere – Vestibulandos
      • Grupo Terapêutico Ansiedade Social
      • Grupo Terapêutico Compulsão Alimentar
      • Grupo Terapêutico Manejo de Raiva
      • Mente em Evidência no Emagrecimento
    • Palestras
    • Suporte à carreira
    • Terapia em consultório
    • Terapia online
    • Terapia Cognitivo-Comportamental
    • Terapia do Esquema
  • Contato
  • Blog
  • Início
  • Quem sou
  • Serviços
    • Grupos Terapêuticos
      • Grupo Terapêutico Crescere – Vestibulandos
      • Grupo Terapêutico Ansiedade Social
      • Grupo Terapêutico Compulsão Alimentar
      • Grupo Terapêutico Manejo de Raiva
      • Mente em Evidência no Emagrecimento
    • Palestras
    • Suporte à carreira
    • Terapia em consultório
    • Terapia online
    • Terapia Cognitivo-Comportamental
    • Terapia do Esquema
  • Contato
  • Blog

Brasileiros imigrantes: Regulação emocional e a realização do sonho

A terapia transcultural entende os desafios que um expatriado enfrenta até se estabelecer e se adaptar à nova cultura. Vai apoiar o paciente considerando as influências culturais na sua saúde mental e em seu comportamento, oferecendo apoio para o desenvolvimento de estratégias mais adaptativas e funcionais para lidar com fatores culturais, étnicos, sociais e raciais numa mudança de país.

Esse tipo de terapia é especialmente relevante quando o paciente percebe que a diversidade cultural vem lhe impondo desafios emocionais que, sozinho, não teve sucesso em enfrentar. Quando o impacto da nova cultura, com suas próprias normas, valores, crenças lhe paralisa a ponto de não ser capaz de conquistar o que fui buscar fora, esse pode ser um forte indicador da necessidade de buscar ajuda profissional.

A terapia transcultural adapta as intervenções terapêuticas para respeitar as perspectivas culturais de cada paciente e ajudá-lo a integrar-se à nova cultura.

Em geral pacientes imigrante (que partem para construir a vida do zero) e profissionais expatriados (que seguem para o desafio no exterior com suporte de alguma empresa multinacional ou internacional) buscam terapia para desenvolver:
– estratégias de comunicação observando como seu estilo pode estar conflitante com o do novo país.
– habiliades sociais no intuito de viabilizar socialização na nova cultura, seja dele ou de filhos e conjuges.
– estratégias para adaptação familiar à nova cultura (um fator que dificulta muito o sucesso da imigração é a dificuldade de adaptação de membros da família.
– sensação de pertencimento, e lidar com a angústia de não ser aceito inicialmente.
– formas de se sentir capaz e traçar planos de carreira
– enfrentamento de crenças que o paralisam
– tratar a ansiedade que lhe impede de desempenhar suas atividades, se relacionar e aprender o idioma.

As maiores queixas de pacientes imigrantes são solidão, ansiedade, sensação de não pertencer, crenças de fracasso, dificuldade de aceitação do código social e cultural, dentre outros.

O tratamento irá focar nos aspectos mais sensíveis e de maior prejuízo.

Se conhece alguém nessa situação, compartilha. Se é você, entra em contato e agenda sua sessão.

  • 4 fev, 2025
  • (0) Comentários
  • Por Cristina Soraia
  • Uncategorized

Ansiedade Social: os pensamentos que interferem na socialização

Você já se sentiu angustiada com um convite para uma festa e passou dias ou semanas pensando em situações constrangedoras que possam acontecer, antecipando falas de pessoas que podem te magoar e no final acha uma desculpa para não ir?

A pessoa com ansiedade social vai apresentar um medo irracional e persistente de estar em situações sociais ou aquelas em que tenha que demonstrar desempenho, enfim, vai evitar situações em que possa se sentir avaliada, julgada.

Geralmente sentem medo, vergonha, raiva e tristeza e são rotuladas como tímidas ou antissociais. No corpo podem apresentar reações como tremores, rubor na face, dificuldade de raciocinar, suor, movimentos involuntários nas pernas, taquicardia, respiração acelerada, dentre outros. Na tentativa de se pouparam de tanto desconforto, passam a evitar se expor a todo custo, evitar frequentar ambientes sociais, e fazer qualquer coisa que possa lhe expor. Eles têm certeza de que serão julgados, avaliados, que todos estão olhando para eles e mais ainda, isso será impossível de tolerar.

O que é mais importante considerar é que toda vez que a pessoa se esquiva, ou evita, ela está se privando da oportunidade de desenvolver habilidade social. Vai chegar um dia em que ela vai ter os sintomas só de pensar em sair, e perceberá que nem no seu “lugar seguro”, isolada, estará livre de sentir o mal estar.

A ansiedade social pode impactar todos os aspectos da vida, desde evitar reuniões sociais até ter dificuldades em falar em público ou fazer apresentações no trabalho. Isso pode prejudicar relacionamentos, oportunidades de carreira, acadêmicas e sem dúvida tem um impacto negativo na autoestima.

Quem vive a ansiedade social, na verdade está aprisionado em seu medo e seus mecanismos de defesa. Terá dificuldade de conquistar seus sonhos, realizar seus planos, tenderá a se privar de oportunidades e possibilidades que envolvam alguma interação social.

Se a ansiedade social estiver interferindo significativamente em sua vida, buscar ajuda profissional é fundamental.

Alguns sintomas que podem estar anunciando a ansiedade social: nervoso, respiração acelerada e taquicardia ao entrar em uma sala cheia de pessoas, pavor de ambientes sociais e de conhecer ou interagir com pessoas, pensamento fixo sobre o que podem estar pensando sobre você e julgamentos contra si. A ansiedade social provoca isso e muito mais. Ela parte de um medo intenso que pode transformar momentos simples em verdadeiros desafios.

Imagine perder oportunidades incríveis por medo de se expor. Pessoas com ansiedade social podem evitar festas, reuniões de trabalho e até mesmo conversas de negócios ou sociais. Isso leva a isolamento e prejuízo nos estudos e carreiras.

A ansiedade social pode minar sua autoestima, e abrir portas para outras questões de saúde mental. Muitas pessoas recorrem ao álcool ou outras substâncias na tentativa de anestesiar o desconforto e enfrentar esse desafio.

Não banalize a ansiedade social! Buscar apoio é fundamental. Terapias cognitivo-comportamental tem protocolo de trabalho para ansiedade social, também ajudam conversas com amigos ou familiares e até a medicação pode trazer benefícios em casos muito intensos.

A terapia cognitivo-comportamental trata ansiedade social e pode trazer alívio e oferecer oportunidade de se viver uma vida que vale a pena ser vivida.

  • 4 fev, 2025
  • (0) Comentários
  • Por Cristina Soraia
  • Uncategorized

O ato de ser “bacana”

A Compaixão é algo a se refletir sempre. Você se acha uma pessoa compassiva?

Uma vez perguntei para uma paciente o que ela entendia por “ter compaixão” e ela disse que estava relacionado a sentir pena do outro. Ter pena é um sentimento que a dor do outro pode gerar em você, mas compaixão está relacionada à sua atitude frente ao sofrimento do outro.

É importante checarmos os entendimentos que as pessoas à nossa volta tem, de senso comum, sobre termos relacionados às emoções.

Em terapia vamos tratar compaixão como a atitude de respeito, aceitação (que não quer dizer concordância), e tratar de forma compreensiva a pessoa que sofre, respeitando suas experiências dolorosas, frustrações, fracassos e perdas. Isso diz respeito a “estar lá pelo outro” sem tentar mudá-lo ou minimizar sua dor. Deixar claro que sabe que está doendo e está com ele para o que precisar.

Quando você assume uma postura de tentar fazer o outro achar que está exagerando no próprio sentimento, que não é bem assim ou até de ficar sugerindo formas para que ele possa agir e resolver o problema como se fosse fácil, dizendo que ele deveria ter feito isso ou aquilo, vai fazer com que ele se sinta incompetente em lidar com suas próprias questões. Isso  não é compaixão, é invalidação do outro!

Tem muita gente que diz ter a habilidade da compaixão, mas quando eu pergunto sobre o que ela faz por si mesma quando está em momentos mais delicados, dolorosos, mostrando a sua auto compaixão recebo como resposta, em geral, que ela não entendeu a pergunta,  não pensou sobre o assunto ou ela se exige tanto, sempre com o chicote na mão, que não se permite agir assim consigo mesma. São pessoas que tem pensamentos de perfeição, às vezes se cobrando por não conseguirem o que querem,  se julgando e rotulando como fracas por chorarem diante de um sofrimento. Quando se está diante de algo que não se pode mudar ou gerenciar, às vezes o que há é simplesmente experimentar as emoções que acompanham, com auto compaixão.
A auto compaixão diz respeito a ser compreensiva com as próprias dificuldades, tendo aceitação pela própria dor, se permitindo sentir sem tentar mudar, sem se julgar por estar se sentindo de determinada forma, sem diálogos internos que apontem suas fraquezas. Em resumo gosto de dizer que uma pessoa é auto compassiva quando ela é tão bacana consigo mesma quanto é capaz de ser com outra pessoa que esteja passando pelos mesmos desafios, problemas, dificuldades ou sofrimentos. E você, quando a tensão aperta, você é bacana consigo mesma? 

Ser cientista ou juiz das próprias emoções é a questão. Essa analogia pode ajudar muito. Você, como cientista das suas emoções, é curioso, se pergunta o que exatamente se passa com você, acolhe o sentimento, respeita e se dá o direito de vivenciar o que está sentindo. Já como juiz, você se recrimina, se pune, se diminui, questiona o porquê de estar sentindo aquilo e se julga errado ao sentir. Quando você é juiz, se cobra um jeito certo de sentir e de manifestar o que sente, é cruel consigo mesmo! Você pode passar a observar qual papel você assume quando o assunto são suas próprias emoções. Isso te ajudará a ter clareza e até a escolher se tratar com mais compaixão nos momentos de fortes emoções! Experimente!

  • 28 maio, 2020
  • (0) Comentários
  • Por Cristina Soraia
  • Uncategorized

Aprisionado no esforço de ser “o melhor”

O que significa para você ter sucesso e realização? Avalie sua resposta. Você precisa de um parâmetro para medir seu sucesso? Provavelmente você dirá que não, mas e se eu pedir que você observe suas atitudes no seu dia a dia? Será que você vai encontrar essa busca por SER O MELHOR?

Você deve estar se perguntando o que tem de errado em competir ou querer ser melhor que outro profissional. Se perguntando se agora você vai ter que buscar ser pior que os outros ou não buscar se desenvolver. Não é nessa direção que vamos seguir nessa reflexão aqui.

Quero te conduzir na direção de perceber o aprisionamento que há por trás da tentativa de ser “O MELHOR”. Observe que esse é um lugar que geralmente implica em comparação, competição, depende de um outro como parâmetro de avaliação, então está fora de você.

Muitas vezes é uma busca que gera muito sofrimento por querer ser O MAIS COMPETENTE num aspecto que pode não ser o seu ponto forte ou querer ser O MELHOR na sua profissão ou na sua área, travando uma batalha constante tentando superar o desempenho de outro profissional.

A reflexão mais importante vem agora. Essa busca por ser O MELHOR, O MAIS vai te aprisionar nesse parâmetro restrito que é “perseguir” o outro. Quando seu parâmetro é o outro, você estará limitado porque intuitivamente sua busca poderá estar dentro do que você vê desse outro que escolheu para se espelhar. E existe outro lado dessa mesma “moeda de limitação” que diz respeito à avaliação do outro. Para ser O MELHOR é necessário que alguém de fora reconheça isso, ou seja, mais uma vez você entregará as chaves do seu potencial na mão de alguém que poderá lhe bloquear com uma simples avaliação, ou até com um comentário frustrante. Limitante não?

Também podemos olhar para outro aspecto da limitação que é ficar buscando a perfeição e só se permitir partir para a ação quando sentir que alcançou o posto de “O MAIS”. 

Por outro lado, como seria se você, em lugar de tentar ser O MELHOR, buscasse ser MUITO BOM no que se propõe a ser e fazer? Você pode escolher ser o que quiser dentro de suas potencialidades e acabar ultrapassando até suas próprias expectativas, pois se o parâmetro é você e o que você é capaz, o limite é você quem faz, ou não. Você pode escolher ser ilimitado nas sua potencialidades e buscar  se aperfeiçoar constantemente. Veja que aqui nessa posição também tem busca por desenvolvimento, mas com foco no seu talento e no seu potencial, e não naquele expertise que o outro apresenta e você não. 

Se o parâmetro é ser mais que outra pessoa, ela será seu limitador. Você iniciará um movimento de ir até “um pouco além” do que percebe que ela foi. Então a comparação e a competição, em alguns sentidos, serão como uma pista de corrida com paredes por todos os lados. Você assume a sua posição, inicia a corrida, mas é bloqueado pela próxima parede até que se liberte na busca por ser você mesmo e derrube a parede que te impede de ver que a pista segue e a corrida continua enquanto você quiser. 

Que tal fazer essa busca dentro de você mesmo. Vai precisar aceitar suas limitações e colocar muita luz nos seus talentos e no seu potencial, tirando seu olhar fixo daquilo que falta para conseguir alavancar o que você tem de muito bom. O olhar que você impõe sobre suas dificuldades e suas lacunas é muito míope e pode levar a cegueira. Uma busca constante focada em algo que não esteja relacionado com seu potencial e seus talentos pode ser um precursor de enfermidades devido ao estresse que isso pode lhe causar. 

Que tal exercitar essa percepção em você? Importante treinar para conseguir identificar se você está buscando parâmetro no outro e se isso está te bloqueando ou causando algum sofrimento. Veja que é um exercício de auto-compaixão e aceitação, mas que não estimula e nem se contenta com a mediocridade. Apenas não se limita, nem se trava no processo de comparação.

Esteja confortável com o que você pode fazer naquele momento, com as ferramentas que tem e se dedique, dia após dia, a ser MUITO BOM. E se quiser usar o termo “MELHOR”, então que seja buscar ser o “MELHOR QUE VOCÊ PODE SER” ou “A SUA MELHOR VERSÃO” dia após dia. Assim você vai se inspirar nesse processo que pode lhe mostrar seu potencial, liberá-lo e alavancá-lo.

  • 28 maio, 2020
  • (0) Comentários
  • Por Cristina Soraia
  • Uncategorized

Terapia para quê e para quem?

Terapia pode ser um recurso importante para quem quer cuidar da saúde emocional. Quando as emoções se tornam insuportáveis e as reações que você tem a elas parecem prejudicar sua rotina pessoal e profissional, saúde e relacionamentos, esse é um indicativo de que você pode se beneficiar de apoio psicológico. Então vamos falar sobre terapia e para quem ela é indicada!

Terapia é um processo que vai te ensinar a lidar com suas dificuldades, mudar a interpretação que você faz das situações ou aceitar o que não pode ser mudado, mudar comportamentos prejudiciais, se fortalecer e desenvolver autocontrole.

Na terapia cognitivo-comportamental o conceito central é de que nossos pensamentos sobre nós mesmos, os outros e o mundo influenciam no que a gente sente (emoção), no que fazemos (comportamentos e atitudes) e em reações fisiológicas (como tudo isso se manifesta no nosso corpo). 

No processo terapêutico iremos, então, trabalhar para identificar e modificar pensamentos e crenças arraigadas que possam estar influenciando e provocando sintomas, impedindo você de realizar o que deseja ou de ser quem e como você gostaria.

Para ilustrar, um exemplo de situação que pode ser indicativo de alguma crença prejudicial arraigada é aquela em que você sabe o que fazer, tem as ferramentas e conhecimentos necessários para realizar o que se propôs, tem os recursos necessários, mas trava na hora de ir para a ação e não consegue entender o por quê. Se formos aprofundar esse caso na terapia, é possível que encontremos uma crença de desvalor forte e arraigada desde a infância, que está associada a um pensamento de impossibilidade, de dúvida sobre as próprias capacidades e um pensamento do tipo “eu não vou conseguir” ou “não vai dar certo”. Em terapia vamos trabalhar para lidar com as emoções ligadas a essa crença e mudanças de hábitos prejudiciais que foram sendo construídos e reforçados em sua vida ao longo dos anos. 

Esse modelo de terapia é chamado terapia educativa por sua característica de orientação, psico-educação e informação sobre como as questões emocionais influenciam na saúde mental. O paciente, em geral, não fica dependente de terapia pois, ao longo do processo, vai sendo preparado para lidar, de forma autônoma, com suas dificuldades emocionais.

A terapia, em geral, é para quem percebe que seus sintomas vem lhe causando dificuldades rotineiras em suas relações, afetando inclusive o desempenho no trabalho, a convivência entre amigos e familiares. 

Sintomas como mudanças bruscas de humor (agressividade, irritabilidade e apatia por exemplo) falta de vontade de fazer coisas que antes pareciam prazerosas, vontade de ficar na cama e falta de energia para as atividades de rotina são alguns dos indicativos de que seu emocional possa estar fora do seu controle. 

O tratamento é recomendado para casos de depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós traumático, TOC, Síndrome de burnout, transtorno de personalidade borderline e bipolar, dentre outros transtornos diagnosticados por psiquiatra. Pessoas com dificuldades de relacionamento, descontrole emocional, comportamentos prejudiciais também tem resultados positivos após tratamento com a terapia cognitivo-comportamental.

 

Cristina Soraia S. Curvelo de Lucena
Psicóloga Cognitivo-Comportamental e terapeuta do Esquema

  • 2 fev, 2020
  • (0) Comentários
  • Por Cristina Soraia
  • Uncategorized

Ansiedade tem seu lugar cativo nos consultórios

Já notou que ansiedade virou a palavrinha da moda? As pessoas se dizem ansiosas como se essa fosse uma característica, um traço, mas muitas vezes ignoram o que realmente significa esse transtorno que já tem lugar cativo nos consultórios devido à crescente ocorrência dos prejuízos que esse transtorno tem causado na sociedade.

Ansiedade é coisa séria, então precisamos conhecer para não banalizar o uso que fazemos da palavra. 

Em geral o medo é uma constante nos casos clínicos de ansiedade. A pessoa que sofre de ansiedade, em linhas gerais, tende a fazer antecipação mental de uma ameaça futura. O fato é que se está no futuro não tem ação possível no presente. Daí a ansiedade vai se estabelecendo. 

Sabe-se que Transtorno de Ansiedade tende a ser exagerado, irrealista, intenso, persistente, generalizado e que interfere na rotina das pessoas, podendo afetar suas capacidades e habilidades de forma generalizada.

O que ocorre é que o organismo de uma pessoa que sofre com ansiedade dispara processos de preparação para fuga, como se estivesse diante de uma ameaça real e exagerada.

Esse mecanismo de fuga é um mecanismo de proteção, que vai nos garantir correr quando percebemos um carro desgovernado em nossa direção ou um animal vindo em postura de ataque. Para que o corpo fique pronto para lidar com a ameaça, os batimentos aceleram, o fluxo sanguíneo se concentra mais nas extremidades (braços e pernas) de forma que viabilize a reação. É uma forma bastante simplista de explicar o mecanismo de fuga, mas o suficiente para você entender que isso explica, por exemplo, a sensação de inquietação, de fuga de pensamento, memória ou de raciocínio prejudicado numa situação de estresse, quando parece difícil até responder a uma pergunta simples.

Existem sintomas que são comuns nas crises de ansiedade e vale a pena conhecer suas manifestações nas diversas áreas e como ela pode afetar cada um.

Corpo: Taquicardia, respiração acelerada, pressão no peito, tontura, calafrios, náusea, suor, tremores, fraqueza, rigidez muscular, boca seca.

Pensamento: Medos diversos como de perder o controle,  morrer, enlouquecer, de ser julgado, memórias ameaçadoras, confusão mental, estado de alerta contra o perigo imaginário e memória, raciocínio e concentração fracos.

Comportamento: Fuga de situações que possam representar ameaças, busca segurança, agitação, hiperventilação, paralisação, dificuldade de falar.

Sentimento: Emocionalmente o sujeito tende a se apresentar nervoso, tenso, amedrontado, impaciente, frustrado.

Quando as pessoas tratam ansiedade como um “jeito de ser”, acabam passando muito tempo afetados por esses sintomas que já nem conseguem se imaginar sem eles. A boa notícia é que tem tratamento. Existem técnicas para lidar com vários dos sintomas e, principalmente, é importante tratar o que está causando tais manifestações. Cada paciente irá construir sua “caixinha de ferramentas” para lidar com a própria ansiedade de cada dia.

Cristina Soraia S. Curvelo de Lucena
Psicóloga Cognitivo-Comportamental e terapeuta do Esquema

  • 1 fev, 2020
  • (1) Comentários
  • Por Cristina Soraia
  • Uncategorized

Depressão: negar ou enfrentar?

A Depressão tem invadido nossas casas, escritórios, empresas e sentado ao nosso lado diariamente nos transportes, restaurantes, shoppings e até em casa. Mesmo em lindas fotos, cheias de sorrisos largos, nos eventos mais bacanas, alí também a depressão pode estar escondida.

Você está informado e preparado para identificar ou desconfiar de que possa estar diante dessa doença? O diagnóstico cabe ao profissional qualificado, mas estando informado você poderá, no mínimo, desconfiar de que possa precisar de ajuda para si ou alguém que você ame.

Então conheça alguns dos sinais e sintomas mais comuns e as diversas formas como  se manifestam.

 

Corpo: Cansaço, pouco apetite ou excesso, tendência a um rosto apático com sorriso forçado (quando sorri), olhar evasivo, fadiga, perda de energia, falta de tônus, insônia ou hipersonia.

Pensamento: A “certeza de que tudo de pior pode e vai acontecer” é um pensamento constante. “Quando melhorar eu faço” e a promessa mais frequente e uma idéia que não sai da cabeça enquanto a pessoa tenta se confortar por não sair da cama. “Se eu sentir vontade eu vou”, também pensamento de morte recorrente, de inutilidade, dificuldade de concentração.

Comportamento: Queixas sobre tudo, mesmo nos momentos festivos e alegres, negativismo, Isolamento social, adiam atividades complexas e de rotina, recusa de atividades que gerem prazer, envolvimento em atividade desestimulante.

Sentimento: Solidão, baixa auto-estima, desprazer, falta de vontade, desânimo, mal humor constante, culpa excessiva,  dificuldade de estruturar o raciocínio.

Só quem sofre de depressão sabe o quanto é difícil falar em se realizar algo, pois o fato é que não dá vontade, nada tem graça, sensação de fraqueza e impotência são tão grandes que a pessoa passa a questionar as próprias qualidades e valores.

A recomendação para quem se vê diante de muitos desses sintomas é que procure apoio psicológico e psiquiátrico. O profissional da psiquiatria saberá identificar se existe necessidade de regular a química cerebral com uso de medicação e o psicólogo te apoiará no processo de reestruturação cognitiva, a fim de que ocorra a mudança de hábitos e comportamentos identificados pelo paciente como nocivos e prejudiciais. É imprescindível aceitar que precisará de apoio para lidar com esses sintomas que parecem tão devastadores, pois ninguém escolhe ter depressão, mas pode escolher agir para se “livrar” dela, ou amenizar os sintomas para ter uma vida mais funcional.

Cristina Soraia S. Curvelo de Lucena
Psicóloga Cognitivo-Comportamental e terapeuta do Esquema

  • 27 dez, 2019
  • (0) Comentários
  • Por Cristina Soraia
  • Uncategorized
Contato

12 98113-2000

 

atendimento@cristinasoraia.com.br

 

Rua Jurema Vieira Medrado, 88.

Jardim Aquários, São José dos Campos.

São Paulo

Cristina Soraia Psicóloga

Mapa do site
  • Artigos
  • Blog
  • Contato
  • Elementor Página #810
  • Grupo Terapêutico Ansiedade Social
  • Grupo Terapêutico Compulsão Alimentar
  • Grupo Terapêutico Crescere – Vestibulandos
  • Grupo Terapêutico Manejo de Raiva
  • Grupos Terapêuticos
  • Home
  • Início
  • Mente em Evidência no Emagrecimento
  • Palestras
  • Sample Page
  • Serviços
  • Sobre nós
  • Suporte à Carreira
  • Suporte à carreira
  • Terapia Cognitivo-Comportamental
  • Terapia do Esquema
  • Terapia em consultório
  • Terapia online

Copyright © 2020 Todos os direitos reservados / Cristina Soraia Psicóloga